Campus Fazenda tem 40 hectares e fica distante seis quilômetros do centro de Passo Fundo Campus Fazenda tem 40 hectares e fica distante seis quilômetros do centro de Passo Fundo ALTITUS EDUCAÇÃO/DIVULGAÇÃO/JC

Escola do Agronegócio quer aproximar academia e mercado de trabalho Destaque

Escrito por  Nov 03, 2023

Por Jornal do Comércio - Em uma área de 40 hectares, localizada a seis quilômetros do centro de Passo Fundo, no norte do Rio Grande do Sul, um novo perfil de abordagem aos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária está em implantação. Ali funcionará, a partir de março de 2024, a Escola do Agronegócio, iniciativa da Atitus Educação que visa a colocar a instituição entre os maiores hubs de ensino superior privado voltado ao setor no País. A inauguração ocorre no dia 13 de novembro, às 10h, com a presença já confirmada do vice-presidente Geraldo Alckmin.


Em um modelo inédito, executivos, empresas e empresários serão parceiros na elaboração de disciplinas e estarão dentro das salas de aula, formatando os profissionais que o mercado precisa. E, para dar peso às escolhas sobre os rumos dos cursos e à integração com o mercado de trabalho, o Conselho Consultivo é formado por sete nomes acima de qualquer discussão no setor.

Compõem o órgão o ex-ministro da Agricultura Francisco Turra; a engenheira agrônoma paulista Elizana Baldissera Paranhos, na lista de 100 Mulheres Poderosas do Agro pela revista Forbes; e o chefe-geral da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti Amaral Castro. Ainda, o CEO da Ourofino Saúde Animal, Kleber Cesar Silveira Gomes; a diretora de Transformação Digital na AgroGalaxy, Maria Pilar Valera Sepúlveda; o prefeito de Lucas do Rio Verde (MT), Miguel Vaz Ribeiro; e o CEO da Cyklo Agritech, principal aceleradora de startups do agronegócio na região do Matopiba, Pompeo Scola.

“O lançamento ocorre no âmbito de um programa que criamos há dois anos, para reposicionar todas as cinco escolas da Atitus, que conta com 19 cursos no total, em um investimento de R$ 100 milhões até 2027. A Escola do Agronegócio é a primeira, com o novo Campus Fazenda, específico para a Medicina Veterinária e a Agronomia”, diz o CEO, Eduardo Capellari.
No espaço haverá quatro grandes blocos. No primeiro estão as salas de aula, os laboratórios, a clínica veterinária e toda estrutura necessária para os cursos que já estão em funcionamento.

Na sequência, com inauguração prevista para o próximo ano, funcionará um hub de inovação, focado única, exclusivamente, para empresas do agronegócio, administrado em parceria com uma empresa especializada na área. Estão previstos, ainda, um centro de pesquisa tecnológica e, entre 2025 e 2026, o início de um parque tecnológico para as empresas do agronegócio.

Capellari explica que a Escola do Agronegócio será lançada primeiro porque o setor é uma das áreas que mais cresceu no País nos últimos 30 anos. E porque o Brasil deverá ter importante protagonismo na produção de alimentos para o mundo.

“Mas, também, porque não temos hoje referências nacionais de escolas privadas vinculadas ao setor com a visão de gestão e uma visão econômica estratégica da área. Para além da formação técnica, do veterinário do agrônomo, esse profissional também terá acesso a um ambiente que permite ter uma visão estratégica econômica da área, que é uma das grandes demandas das empresas do setor”.

A proposta da Escola está ligada à produção de grãos, de proteína animal e de máquinas agrícolas. E até por isso a localização do campus é estrategicamente privilegiada, já que na região estão importantes polos produtores dos três segmentos.

Segundo o executivo, o ecossistema de ensino para o agronegócio foi desenvolvido após estudos, pesquisas e proximidade com as reais necessidades do setor. “O que estamos apresentando é um verdadeiro hub de educação e inovação para o agronegócio, que conectará estudantes, profissionais, empresas e entidades do segmento. Os ganhos serão para todos”, reforça.

Atualmente, são 400 alunos dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária da Atitus. Todos migrarão para o campus recém ampliado e estruturado. Os estudantes que já estão matriculados concluirão os cursos na grade curricular antiga, mas já participando, convivendo e tendo acesso às atividades extracurriculares.

“Essa é a jornada. São quase inexistentes experiências privadas de escolas particulares que têm relevância nessa área e a capacidade de articulação nacional que o setor está demandando. É o que queremos ter”, afirma Capellari.

De olho na agenda global, com o agronegócio sendo demandado a olhar para temas como energias renováveis, mudança de paradigma energético, segurança alimentar, o aperfeiçoamento na formação de profissionais da área ganha ainda mais importância. “Uma escola de agronegócio contemporâneo, que esteja atenta à agenda global, precisa ter a ambição de ampliar suas relações para além da produção acadêmica, especialmente prestar atenção no que as médias e grandes empresas do Brasil estão demandando em termos de perfil profissional”, finaliza.

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