Brasileiro está disposto a pagar mais por orgânicos, indica estudo da CNI Destaque

Escrito por  Jan 22, 2020

O estudo “Perfil do Consumidor Consciente”, recentemente publicado  pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), indica que um “36% dos consumidores brasileiros  pagariam mais caro por alimentos orgânicos e 37% pagariam mais caro por produtos de origem animal que minimizem o sofrimento animal e permitam que eles vivam de maneira mais próxima do natural”.

Considerando dois produtos iguais, com a diferença de que um é orgânico,  a pesquisa aponta que 36%  aceitariam pagar mais caro pelo alimento orgânico (14% muito mais caro e 22% só um pouco mais caro). Outros 30% afirmam que escolheriam o alimento orgânico caso o preço fosse o mesmo e 30% não comprariam o alimento orgânico independentemente do preço.

A compra dos alimentos orgânicos depende da renda familiar, quanto maior mais disposição em adquirir os mesmos.  Entre os que possuem renda familiar superior a cinco salários mínimos, 52% escolheriam o alimento orgânico mesmo que tivessem que pagar mais caro (16% muito mais caro e 36% só um pouco mais caro). Esse percentual cai quanto menor a renda familiar e chega a 26% entre os brasileiros com renda de até um salário mínimo (12% muito mais caro e 14% um pouco mais caro).

A renda familiar é um ponto decisivo na compra de orgânicos. Entre os que ganham mais de cinco salários mínimos, 52% escolheriam o alimento orgânico mesmo que tivessem que pagar mais caro (16% muito mais caro e 36% só um pouco mais caro). Esse percentual cai quanto menor a renda familiar e chega a 26% entre os brasileiros com renda de até um salário mínimo (12% muito mais caro e 14% um pouco mais caro).

Em torno de um em cada três brasileiros (31%) está disposto a pagar mais por produtos fabricados de maneira ambientalmente correta, ou seja, com baixa emissão de poluentes e resíduos. Ao mesmo tempo, 36% pagariam mais caro por alimentos orgânicos e 37% pagariam mais caro por produtos de origem animal que minimizem o sofrimento animal e permitam que eles vivam de maneira mais próxima do natural. Entre 2013 e 2019, o percentual de brasileiros que separa o lixo para reciclagem em suas casas e que descarta os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos velhos de forma correta aumentou, indicando maior consciência na disposição de resíduos.

fontes: Globo Rural, CNI

  • Última modificação em Quarta, 22 Janeiro 2020 11:02
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