Alimentar o gado com algas pode diminuir emissões de gases Destaque

Escrito por  Jan 07, 2020

Os primeiros resultados de pesquisa da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, indicam que apenas um toque de algas oceânicas na alimentação animal pode reduzir drasticamente as emissões de gases de efeito estufa de 1,8 milhão de vacas leiteiras na Califórnia.  “Este é um desenvolvimento muito surpreendente e promissor", disse a professora de ciências animais, Ermias Kebreab.

“Os resultados não são definitivos, mas até agora estamos vendo reduções substanciais de emissões. Isso poderia ajudar os produtores de laticínios da Califórnia a atender aos novos padrões de emissão de metano e produzir de forma sustentável os produtos lácteos necessários para alimentar o mundo”, completa.

Vacas e outros animais ruminantes, como cabras e ovelhas, arrotam continuamente durante todo o dia enquanto digerem alimentos no rúmen, a primeira das quatro seções do estômago. O rúmen abriga milhões de micróbios que ajudam a fermentar e decompor alimentos ricos em fibras, como grama e feno. Essa fermentação produz gases que se combinam para formar metano, um gás particularmente poderoso que retém o calor.

“Tentar suplementos na alimentação de gado não é novo”, disseram os especialistas, lembrando que em outros países, cientistas estão encontrando graus variados de sucesso com uma ampla gama de aditivos alimentares. “Alguns deles trabalham em laboratório com sistemas digestivos simulados de gado, mas não com animais vivos. Pesquisadores na Inglaterra, por exemplo, encontraram sucesso com suplementos de curry até testá-lo com gado vivo”, indicam. 

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