Por Agrolink - Leonardo Gottems - Os produtores de milho no Mato Grosso enfrentam desafios fitossanitários que ameaçam a colheita. O clima quente causado pelo El Niño aumentou a presença da cigarrinha-do-milho, reduzindo a produção em até 70% em plantas suscetíveis. Além disso, o Percevejo barriga-verde migrou das lavouras de soja para as de milho, aproveitando os restos culturais como abrigo contra defensivos, dificultando seu controle e levando a perdas de até 30% na produção, com danos de mais de 500 quilos por hectare.

Por Agrolink - O maior gasto de uma lavoura de algodão é com produtos fitossanitários e, desde o ano passado até o presente momento, os custos com Fungicidas, Inseticidas e herbicidas diminuíram em cerca de 35% em Mato Grosso. De acordo com a Fundação MT, com isso, o Custo Operacional Total favoreceu os cotonicultores, e foi acompanhado de certa estabilidade nos preços de vendas da commodity nos últimos seis meses. Combinados, os dois fatores levam a uma rentabilidade melhor com a cultura.

Por agrolink - O atual atraso nos portos está, ainda, afetando os prêmios do milho e também os preços do mercado interno, de acordo com informações da TF Agroeconômica. “Os prêmios mantiveram-se em $ 85 para setembro; recuaram $ 6 cents para $ 80 para outubro; recuaram, também $ 4 cents para $88 cents para novembro e permaneceram a $ 99 para dezembro”, comenta.

Até 2030 o Brasil poderá chegar à liderança mundial de exportação de milho e algodão. No momento, o País ocupa o segundo lugar nas vendas dessas commodities para o mercado internacional, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Além disso, o Brasil já domina 54% do mercado mundial de soja, e essa participação deverá aumentar para 65% até 2030. As informações são do Diretor Técnico da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Marcos Fava Neves.

Por: Agrolink -Leonardo Gottems - Embora o programa de exportação de milho brasileiro esteja levemente atrasado, o Brasil é a única opção de abastecimento a partir de fevereiro do mercado mundial. A afirmação é do analista sênior da Consultoria TF Agroeconômica, Luiz Carlos Pacheco.

Por: Agrolink -Leonardo Gottems  - As importações totais de milho da UE desde 1º de julho estão em um recorde de 13,5 milhões de toneladas, aponta a Consultoria AgResource Brasil. O volume representa um aumento de 7 milhões de toneladas, o que corresponde a 108%, em relação ao ano passado, sendo que desde 1º de outubro as importações aumentaram 145% na comparação ano a ano.

Do Agrolink- Os fatores presentes no mercado hoje indicam que as cotações brasileiras para o milhos poderão ter uma semana de valorização em relação à semana anterior, prevalecendo o movimento de demanda externa no Brasil. É o que aponta o especialista Ruan Sene, analista de mercado da Grão Direto.

Do Agrolink - A cotação do milho em Chicago, no contrato com vencimento em dez/22, fechou a terça feira (1/11) com valorização de 2,5% frente ao início de outubro, cotado a USD 6,98/bu. O mercado foi influenciado, principalmente, pela interrupção da Rússia de sua participação no acordo que permitiu a exportação de milhões de toneladas de grãos ucranianos nos últimos meses. A suspensão se deu no dia 29 de outubro após ataques na Crimeia, que segundo a Rússia, foram causados por tropas ucranianas com apoio do Reino Unido.

A produção combinada de cevada, milho e trigo da Europa cairá 20 milhões de toneladas nesta safra na comparação ao ano passado, com a produção total de grãos sendo a menor desde a temporada 2018/19. Essa é a projeção do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).

Assim que o Brasil tiver caminho livre para exportar milho à China, os preços mais altos da nova demanda vão começar a chegar nas carnes, no etanol e em outras mercadorias que levam o cereal direta ou indiretamente em seus processos produtivos.

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