Na manhã desta segunda-feira (04.12) a comitiva gaúcha que está em Dubai, nos Emirados Árabes, para participar da Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP28) visitou a usina Hitachi Zosen Inova. O local produz energia elétrica para parte da cidade a partir do processamento de resíduos sólidos urbanos secos e orgânicos.

Por: Agrolink -Aline Merladete - O Dia Mundial do Solo, é celebrado anualmente no dia 5 de Dezembro e foi implementado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2013 com o intuito de alertar para a importância de existirem solos saudáveis que devem ser geridos de forma sustentável.

Por *Letícia Assis Barony V. Fonseca – Assessora técnica de frutas, hortaliças e flores na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) - A fruticultura brasileira, além valorizar a riqueza vegetal e cultural do país, apoia-se nos três pilares da sustentabilidade (econômico, social e ambiental), preservando a biodiversidade, gerando empregos e promovendo o desenvolvimento regional.

Do SNA- “Sem água, fertilizantes e energia elétrica, não há produção competitiva de alimentos. O Brasil tem todas as características e recursos para se tornar uma potência energética e alimentar produtora de grande quantidade de créditos de carbono/metano, podendo ser exemplo de economia circular para o mundo”. De acordo com os especialistas em energia, Adriano Pires e Bruno Pascon, em artigo escrito para o site Poder 360, existe uma estreita correlação entre questões ambientais, eficiência energética e produção agropecuária. Na visão da dupla, essa lição foi evidenciada ao mundo pela ruptura no abastecimento de grãos, fertilizantes e de gás provocados pela guerra na Ucrânia, e o Brasil precisa aprender com o exemplo externo e investir em algumas questões primordiais para se consolidar como protagonista da segurança alimentar mundial. Atualmente, o Brasil responde por 20% do abastecimento da população mundial e, de acordo com cálculos da ONU, o Brasil vai alimentar 40% da população do planeta estimada em atingir o número de 9,6 bilhões de pessoas até 2050.

Um estudo realizado pela FertiSystem e pelo Instituto Senai indicou que um redesenho no plantio direto pode tornar a agricultura mais sustentável. Segundo o estudo, a aplicação de fertilizantes a taxas variáveis nas linhas de semeadura consegue, em média, redução de 14,5% no fertilizante, sem perda de produtividade.

De acordo com um levantamento da Capgemini, as empresas entrevistadas que realizaram investimento acima de 0,9% em sustentabilidade, alcançaram crescimento superior a dois dígitos. Foram entrevistados 2.004 profissionais de 668 grandes organizações, de 12 países diferentes, com receita anual superior a US$ 1 bilhão para a realização do A World in Balance - Why sustainability ambition is not translating to action.

Após, mais de 20 anos de experiência, convivendo com produtores rurais, de todas as explorações agrícolas e pecuárias, em seus mais variados modelos de negócios, intensivo, extensivo, sistemas integrados de produção, de forma independente, em parceria com indústrias, pude observar o que é mais relevante para garantir o desempenho de propriedades rurais, a partir de indicadores e suas métricas que devem estar dentro dos respectivos parâmetros, independentemente da ou das atividades que estejam ou são exploradas no seu empreendimento rural.

Os bioestimulantes são alternativas bastante utilizadas na produção de alimentos com a finalidade de aumentar a produção agredindo o mínimo possível o meio ambiente. Nesse cenário, o portal especializado hortalizas.com listou uma série de cinco maneiras pelas quais esses produtos contribuem positivamente para uma agricultura sustentável.

A primeira delas é o aumento da produtividade, sendo que os bioestimulantes proporcionam um impulso adicional aos resultados das culturas. A segunda maneira é a capacidade de melhorar a tolerância das plantas ao estresse abiótico, reforçando o vigor das plantas, tornando-as mais resistentes para sobreviver e recuperar durante períodos de condições climáticas extremas.

Além disso, os bioestimulantes auxiliam as plantas a assimilar nutrientes, visando garantir um maior retorno do investimento para os agricultores e menos impactos indesejáveis no meio ambiente. A quarta maneira pela qual esses produtos conseguem contribuir com a agricultura sustentável é promovendo uma maior qualidade da produção, incluindo o teor de açúcar, a cor, o ambiente, a firmeza e a absorção de nutrientes, o que, por sua vez, pode aumentar a renda dos agricultores e melhorar o armazenamento.

Por fim, bioestimulantes podem melhorar a saúde do solo, pois suportam o desenvolvimento de microrganismos benéficos do solo que melhoram a sua saúde. Nesse cenário, um solo saudável retém a água de forma mais eficaz e diminui a erosão do solo, aumentando a sustentabilidade durante a produção.

De acordo com o portal, o objetivo desse levantamento foi identificar novos compostos bioativos e microrganismos benéficos, saber mais e mais precisamente como eles atuam na planta, quais mecanismos bioquímicos e fisiológicos estão envolvidos, entre outros. Em suma, dar luz e uma base científica de como os bioestimulantes são produtos necessários para a agricultura.


(por Leonardo Gottems - Agrolink)

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