Por Agrolink - Leonardo Gottems - Na quarta-feira (20), a Organização de Associações de Produtores de Cana do Brasil (ORPLANA) acompanhou a votação do Projeto de Lei 3.149/20 na Comissão de Minas e Energia (CME) da Câmara dos Deputados, em Brasília. O projeto visa incluir produtores independentes de matéria-prima para biocombustíveis na Lei do RenovaBio, buscando repassar os ganhos das usinas com a venda de créditos de descarbonização (CBios) aos produtores rurais de biomassa.

Por: Redação Agrolink - O Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), nome oficial do mercado de carbono, teve aprovação unânime na Comissão de Meio Ambiente (CMA), do Senado. O Projeto de Lei (PL) 412/2022 apresentado pela relatora e senadora Leila Barros, passou por revisões ao longo deste ano, com a participação ativa de lideranças públicas e empresariais.  As regras para o controle do comércio das atividades, fontes e instalações emissoras foram estabelecidas.

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), voltou a defender a permanência da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e da gestão do Cadastro Ambiental Rural (CAR) no Ministério da Agricultura.“Nos preocupa órgãos importantes que estavam dentro do Ministério da Agricultura e que deveriam estar lá. A Conab, que é o órgão pensador do agro brasileiro, que faz os planejamentos, que vê o tamanho da safra, quanto vamos precisar de seguro, tem de estar próxima do ministro da Agricultura e da equipe do ministério”, afirmou Lupion em coletiva de imprensa nesta terça-feira.

As primeiras ações e movimentos propostos pelo novo governo brasileiro acenderam um sinal de alerta, despertando a preocupação de alguns segmentos da economia nacional. Dentre eles, o agronegócio está no centro das atenções.

“Ainda há muitas incertezas em relação às perspectivas nas tratativas dos assuntos pertinentes ao agro nessa nova gestão presidencial, mas continuaremos a defender os interesses do segmento, sempre privilegiando o diálogo e o bom senso para as tomadas de decisão”, enfatizou Antonio Alvarenga, presidente da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), na abertura do evento promovido pela entidade, no dia 30 de janeiro, no Hotel Renaissance, em São Paulo.

“É fundamental que todos os players do setor atentem para as questões que envolvem o agro, principalmente agora quando se inicia um novo governo”, disse a Alvarenga para a plateia composta por membros da Academia Nacional de Agricultura, da SNA e de importantes líderes e representantes do setor, convidados a debater o momento atual do agronegócio e propor ações futuras em prol do segmento.

Segundo o presidente da Academia e da Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), Caio Carvalho, questões como competitividade, produtividade e sustentabilidade devem estar na pauta de toda e qualquer discussão que envolva a cadeia do agronegócio nacional.

“Há, no momento, certa preocupação, pois nessa fase de transição temos deparado com algumas ‘agressões’ ao agro. É preciso uma ação rápida e conjunta de todas as entidades do setor para que as coisas não saiam dos trilhos”, observou Carvalho.

Defesa dos produtores

A preocupação não faz parte apenas do cotidiano das entidades de classe, mas também tem ocupado a mente de uma parte fundamental da cadeia produtiva do setor: os produtores. Atento a esse movimento, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, deixou claro que a defesa dessa classe é um dos principais objetivos da entidade.

“Quem trabalha no segmento tem de conhecer o agro de hoje. É preciso deixar claro que vamos defender os interesses dos produtores a qualquer custo”, destacou o executivo, chamando a atenção para a necessidade de trazer para o agro outras instituições, como os bancos, por exemplo.

Diálogo e união

Ainda na ocasião, os participantes do encontro debateram a necessidade de união da classe e de diálogo com o governo. O ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, ressaltou a importância de as lideranças do agro estreitarem o relacionamento com os governadores dos estados. “É preciso uma aproximação com o Parlamento, além de usar a força dos governadores. Mais do que isso, é preciso que a classe esteja unida, de forma consensual, ou seja, precisamos falar e agir em uníssono em prol do segmento”, pontuou.

Para o também ex-ministro Antonio Cabrera, os próximos quatro anos serão bastante difíceis e é preciso, além do diálogo, que os representantes do agro se unam em busca dos interesses comuns.

“O protagonismo no agronegócio brasileiro incomoda muito, não só aqui, como em outros países, principalmente na Europa. Por isso, precisamos aprender a falar com os consumidores europeus e quebrar esse dogma em relação aos produtos brasileiros”, salientou.

Novos membros da Academia

O evento também foi marcado pela cerimônia de posse de dois novos membros da Academia Nacional de Agricultura, o Secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos do Governo de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, e o vice-presidente de Relações Internacionais e Coordenação da Cadeia Produtiva do CNPC (Conselho Nacional da Pecuária de Corte), Sebastião Costa Guedes.

Afif Domingos destacou alguns pontos que ele considera fundamentais para que o agro continue sendo o setor mais importante para a economia nacional. “Para mantermos essa premissa, é preciso que tenhamos uma união menos setorial. Também temos de olhar mais para os pequenos produtores, pois são eles que têm a força e a mobilização em massa”, avaliou o secretário, que ainda fez referência às ameaças ao agro nesse novo governo. “É o perigo que nos levará à vitória”, profetizou.

Já Costa Guedes destacou a importância da valorização dos produtos oriundos do agronegócio nacional, tanto no Brasil quanto no exterior. “Temos de acreditar na qualidade daquilo que a gente produz. Esse é um dos caminhos para aumentarmos a credibilidade do nosso agro aqui e lá fora”, arrematou o vice-presidente do CNPC.

Também participaram do encontro o Secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Antonio Julio Junqueira de Queiroz; o ex-deputado federal Jerônimo Goergen; o ex-ministro das Cidades, Márcio Fortes; o pecuarista e proprietário das Fazendas Sant´Anna, Jovelino Mineiro; o presidente da Agroconsult, André Pessoa; o engenheiro agrônomo e professor sênior de agronegócio global do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Jank; o presidente do Conselho Superior do Agronegócio da Fiesp/Cosag, Jacyr Costa Filho, além de outros representantes de entidades de destaque na cadeia do agronegócio nacional.

Por André Casagrande
Equipe SNA

 

Brasília (13/02/2023) – A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) promoveu, na segunda (13), a primeira reunião da Comissão Nacional de Mulheres do Agro para anunciar a presidente e as vice-presidentes e debater as principais demandas e ações que serão trabalhadas pelo colegiado.

O diretor técnico da CNA, Bruno Lucchi, fez a abertura do encontro e destacou o objetivo da Comissão, que é ampliar e fortalecer a participação das mulheres no sistema sindical e desenvolver a liderança feminina no setor agropecuário.

“Dentro da Comissão serão discutidas pautas e ações estratégias que possam ser trabalhadas em cada estado e no país como um todo. O grupo surge para facilitar a conexão entre as mulheres do agro”, disse Lucchi.

Em seguida, Bruno apresentou a engenheira agrônoma Stéphanie Ferreira como a presidente da Comissão. Natural do município de Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul, Stéphanie já trabalhou no Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) do estado e participou do CNA Jovem em 2016.

Atualmente ela presta serviço de assessoria pecuária, é vice-presidente do Sindicato Rural de Três Lagoas e compõe a diretoria da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul). “Acredito que teremos um longo caminho pela frente e, juntas, faremos um excelente trabalho”, disse.

Além da presidente, a Comissão Nacional de Mulheres do Agro é composta por duas vice-presidente: Geni Schenkel e Simone de Paula. Geni é formada em fisioterapia, mas deixou a profissão em 2018 pelo campo. Atualmente é produtora rural em Mato Grosso e presidente do movimento Agroligadas.

A segunda vice-presidente Simone de Paula é pecuarista em Rondon, no Paraná, e faz parte da coordenação da Comissão Estadual de Mulheres da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep).

A Comissão de Mulheres do Agro da CNA também terá um Conselho Consultivo formado por cinco mulheres das áreas de gestão de pessoas, empresarial e finanças; desenvolvimento pessoal e comunicação e marketing.

Durante a reunião, a assessora técnica da CNA, Kelly Nascimento, apresentou os três eixos de atuação do grupo, sendo eles: programa de fortalecimento das lideranças; criação de comissões estaduais de mulheres e representação política do Sistema CNA/Senar.

As principais ações previstas são: realizar diagnósticos, apoiar e auxiliar a implantação de comissões estaduais, realizar um encontro nacional de mulheres, criar um programa de fortalecimento de lideranças femininas e representar o sistema em fórum e eventos.

A programação da reunião incluiu apresentações sobre a estrutura institucional do Sistema CNA/Senar. O diretor técnico da Confederação, Bruno Lucchi, explicou o objetivo e o funcionamento de cada departamento da entidade e os principais projetos e programas que beneficiam a classe produtora rural.

Já o diretor de Inovação e Conhecimento do Senar, André Sanches, citou os programas de formação profissional rural e promoção social e a Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, além dos cursos técnicos, da Faculdade CNA e do CNA Jovem.

Por fim, a diretora executiva do Instituto CNA, Mônica Bergamaschi, falou sobre o objetivo do Instituto e as principais ações, como os protocolos de raças, as plataformas de rastreabilidade animal e vegetal, o projeto Forrageiras para o Semiárido, bem como o HUB Digital, o Mercado CNA e o ID Agro – Máquinas.

 

Um aumento no custo da maioria das commodities alimentares no ano passado, quando a interrupção causada pela invasão da Ucrânia pela Rússia levantou preocupações de escassez, elevou o índice de preços médios calculado pela agência de alimentos da ONU ao nível mais alto já registrado.

Depois de mais de quatro décadas, o pesquisador Evaristo Eduardo de Miranda aposentou-se e encerrou, em 31 de dezembro, sua carreira na Embrapa. Miranda fez parte da história da Embrapa Semiárido (Petrolina, PE), da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) e da Embrapa Territorial (Campinas, SP). Nesta última, foi chefe-geral por três mandatos, o último deles no período de 2015 a 2021.

Oministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participou nesta sexta-feira (6) da primeira reunião ministerial do atual governo. O encontro foi comandado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Palácio do Planalto, com a presença dos 37 ministros. Para Fávaro, a reunião foi fundamental para o alinhamento de metas com a equipe ministerial. 

A Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) divulgou uma nota sobre a invasão de manifestantes nas sedes do governo brasileiro, seguida de depredação do patrimônio público. De acordo com a FPA, as declarações que ligam o agronegócio aos ataques são descabidas. Ontem, o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva fez um pronunciamento fazendo tal ligação.

Por: Agrolink -Leonardo Gottems - O professor José Luiz Tejon, membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS), divulgou recentemente a sua análise sobre a escolha do futuro governo de eleger Carlos Fávaro para ser o novo ministro a comandar a pasta da Agricultura. De acordo com Tejon, a escolha foi positiva.

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