Assim, existe a necessidade de desenvolver estratégias de manejo de pragas que garantam ao mesmo tempo tanto a produção de produtos de alta qualidade como a sustentabilidade ambiental com a máxima proteção ao consumidor. "Quando larvas de segundo ínstar foram expostas a discos foliares de tomate tratados com Azadiractina (3 g / L), B. thuringiensis (0,5 g / L) ou B. bassiana (1,5 g / L), 70% -86%, 55% - 65% e 45,5% –58,5% de mortalidade foram observados, respectivamente” explicam os cientistas. “Enquanto Steinernema feltiae foi o biopesticida menos efetivo, com 26% –42% de mortalidade”, completam.
Na estufa, a infestação de pragas e frutos danificados foram significativamente mais baixas em plantas tratadas com azadiractina + B. thuringiensis ou azadiractina + B. bassiana em comparação com plantas tratadas apenas com os mesmos biopesticidas. Azadiractina + B. thuringiensis e Azadiractina + B. bassiana resultaram em redução de 90% e 81% nos frutos danificados nos experimentos de verão, respectivamente, e 96% e 91% no inverno. A infestação por praga mais severa foi observada em plantas tratadas com S. Feltia.
“Os resultados indicam que os biopesticidas, com exceção de S. feltia, podem contribuir para o controle de T. absoluta em cultivos de tomate em estufa”, finalizam.
Por: Agrolink -Leonardo Gottems